Touch

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Na Instalação “Touch”, eu represento a ligação de Deus com o homem, em diálogo com as instalações da série “Connection”.
Dos formatos de antenas e linhas que se cruzam, mandando energia e nos conectando com Deus, passa-se desta vez de uma conexão para um contato mais próximo, um toque, que se revela em uma grande tela de 1,15×3,22m, suspensa em uma coluna, jogada de cima para baixo e debruçada sobre outra tela de 0,80x2m, desta vez, adormecida ao chão.
A figura retratada como Deus desce do céu em formato modular, com os braços esticados, mostrando o poder do toque de Deus. A cabeça está virada para frente e, mostrando que a presença divina transcende o mundo físico, não há o toque direto no corpo da figura feminina, que representa nossos sentimentos.
E a figura feminina, reconstruída com 35kg de pedaços de vidro, sugere o vidro como o peso “social” e as imposições culturais, enraizados e confrontando a delicadeza do tecido da tela. Trata-se de uma representação do nosso eu interior e nos lembra que Deus pode nos remendar, transformar os pedaços de vidro em algo inteiro.
Diante de qualquer sofrimento, de tudo que faz em pedaços, Deus pode nos fazer íntegros novamente, remendar, trazer sentido, nos conectar com nós mesmos, fazer-nos reencontrar, transformar os cacos em algo belo, com brilho.

In the “Touch” Installation, I represent the connection of God with man, in dialogue with the installations of the “Connection” series.
From the shapes of antennas and intersecting lines, sending energy and connecting us with God, this time there is a connection to a closer contact, a touch, which is revealed on a large 1.15×3.22m screen, suspended in a column, played from top to bottom and bent over another 0.80x2m canvas, this time, asleep on the floor.
The figure depicted as God descends from heaven in a modular format, with arms outstretched, showing the power of God’s touch. The head is turned forward and, showing that the divine presence transcends the physical world, there is no direct touch on the body of the female figure, which represents our feelings.
And the female figure, reconstructed with 35kg of pieces of glass, with glass as the “social” weight and cultural impositions, rooted and confronting the delicacy of the canvas fabric. It is a representation of our inner self and reminds us that God can mend us, transform the pieces of glass into something whole.
In the face of any suffering, of everything he does in pieces, God can make us whole again, mend, make sense, connect with ourselves, make us rediscover, transform the pieces into something beautiful, with shine.